07/11/07 12h10

OHL vai investir US$ 2,4 bilhões

Gazeta Mercantil - 07/11/2007

Os mais de 2 mil quilômetros de rodovias federais concedidas á OHL Brasil receberá investimentos da ordem de R$ 4,15 bilhões (US$ 2,4 bilhões) nos primeiros cinco anos de concessão. Os aportes serão aplicados nas obras de infra-estrutura necessárias para tornar as estradas em condições de tráfego. O diretor administrativo e financeiro da empresa, Francisco Leonardo, disse que para este período a OHL estimou custos de R$ 1,52 bilhão (US$ 873,6 milhões). Segundo cálculos da empresa, em 2008, serão aplicados R$ 776 milhões (US$ 446 milhões) na construção das praças de pedágio, na melhoria das vias e outras obras previstas no edital, além de compra de equipamentos e as desapropriações. Neste período, a OHL estima um custo de R$ 226 milhões (US$ 130 milhões) com a administração e operação, a conservação das rodovias e equipamentos, seguros e garantias e com a fiscalização da concessão. Quanto ao volume de tráfego, a OHL Brasil estimou que nos primeiros seis meses de cobrança de pedágio passarão pelas rodovias federais administradas 227,93 milhões de veículos. Na Fernão Dias, que liga a capital mineira a São Paulo, por exemplo, a estimativa é de 65,77 milhões de veículos. Nesse trecho, pelo projeto da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), serão construídas oito praças de pedágios em cada sentido. A proposta foi uma tarifa de R$ 0,997 (US$ 0,573) por eixo e a taxa de retorno do investimento que a empresa trabalhou foi de 8,55%. Já na Régis Bittencourt, entre Curitiba e São Paulo, a empresa estimou tráfego de 14,11 milhões de veículos em seis meses de concessão. Para este trecho, a tarifa será de R$ 1,364 (US$ 0,784) e a taxa de retorno prevista é de 8,68%. No edital, a ANTT previa uma taxa de retorno de 8,95%. "Em nossas propostas levamos em conta o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) nos 25 anos de concessão e os impactos decorrentes da melhoria das rodovias pelos investimentos realizados", explicou o executivo. Nos primeiros cinco anos de concessão, a OHL estimou uma evolução do PIB em torno de 4%. Ezequerra disse, ainda, que a empresa não usou os subsídios concedidos pelo governo espanhol no leilão de rodovias.