Novo parque tecnológico será instalado na capital
Gazeta Mercantil - 10/11/2006
O governador Cláudio Lembo destacou ontem, durante cerimônia de assinatura do protocolo de intenções para a implantação do Parque Tecnológico de São Paulo, que os EUA são uma potência mundial porque investem em tecnologia. Na avaliação de Lembo, os parques tecnológicos são a única alternativa para o Brasil embarcar num processo de crescimento exponencial. Ficou estabelecido um grupo de trabalho composto por representantes indicados pelos signatários e sob a coordenação do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, que irá elaborar uma agenda de atividades para criação do Parque em São Paulo e definir as atribuições de cada uma das partes envolvidas no projeto. O próximo passo é a contratação de um estudo de viabilidade econômica e financeira do projeto. A Secretaria Municipal de Planejamento e a Fapesp serão responsáveis pelos estudos iniciais. Após essa fase será feito um levantamento para definir qual será o perfil do parque da capital, além da revisão do plano diretor que incluirá a nova vocação da região que se pretende utilizar para abrigar o empreendimento. Em princípio, a região prevista para a criação do parque abrange uma parte do bairro Jaguaré e outra da Vila Leopoldina, onde está localizado o Ceagesp. No entanto, a definição dependerá do resultado dos estudos de viabilidade. O Sistema Paulista de Parques Tecnológicos é uma iniciativa da Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, financiada com recursos do governo paulista por meio de um projeto especial da Fapesp. Criado em fevereiro de 2006, o sistema apóia a implantação, em cinco cidades do estado (São Paulo, Campinas, São Carlos, São José dos Campos e Ribeirão Preto), de áreas similares ao Vale do Silício norte-americano. A criação do Parque Tecnológico da Cidade de São Paulo irá impulsionar a captação dos investimentos para o município e o objetivo é agregar empreendimentos de base tecnológica, principalmente das áreas de serviços, biotecnologia e nanotecnologia. O projeto reunirá um conjunto de atributos para atração de empresas de base tecnológica, centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D), núcleos para fomento de inovação e universidades, gerando sinergias capazes de colocar o Brasil em um patamar mais competitivo.