Nove franquias de Rio Preto aparecem entre as top 50
Diário da RegiãoRio Preto mantém sua força quando o assunto é o franchising. Pelo menos nove marcas nascidas aqui estão entre as maiores do segmento. São três nomes entre as dez maiores microfranquias e outros seis entre as 50 maiores do País. O levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF) foi divulgado ao mercado nesta quarta-feira, 3, em evento online.
O ranking nacional considera a classificação em função da quantidade de redes existentes. A lista é composta por 52 marcas em virtude do empate em duas posições (41º e 44º lugares). A maior franquia é O Boticário, com 3.620 unidades espalhadas pelo País. De Rio Preto e região, entre as top 10 o destaque é a Seguralta - a melhor colocada da região - na 9ª posição, com 1.325 unidades. Outros nomes são Odontocompany, na 17ª posição (997); Chiquinho Sorvetes, na 27ª (566); Nutrimais, na 31ª (524); Prepara Cursos Profissionalizantes, na 38ª (409) e Mercadão dos Óculos, na 42ª (396).
Na lista das microfranquias aparecem as rio-pretenses Ceopag, na 4ª colocação (357 unidades); Ceofood, na 5ª colocação (331) e Maria Brasileira, na 6ª posição, com 317 unidades. Em primeiro lugar está o Pit Stop Skol, com 1.866 unidades.
De acordo com a ABF, a ideia de criar o ranking específico das microfranquias - negócios com limite de investimento de até R$ 90 mil - se deve ao crescimento das mesmas no mercado. "É interessante notar a variedade de tipos de negócio dentro do ranking das microfranquias. Temos venda de bebidas, educação, limpeza, meios de pagamento, lavanderia, venda de bijuterias e corretora de seguros, mostrando a versatilidade das microfranquias. Isso é muito importante pois as microfranquias podem ser uma alternativa de ocupação de renda para muitos desempregados, o que já vem ocorrendo", disse o presidente da ABF, André Friedheim, em material divulgado à imprensa.
Balanço
A ABF também apresentou um balanço do setor no quarto trimestre de 2020 e no ano como um todo. A primeira leitura revela uma recuperação em relação aos trimestres anteriores e o ano mostra uma queda, em função da crise causada pela pandemia.
De 2019 para 2020 houve uma redução de 2,6% no número de unidades, passando de 160.958 para 156.798. Em termos de faturamento, a queda foi de 10%, passando de R$ 186,7 bilhões para R$ 167,1 bilhões. "Voltamos aos patamares de quase três anos atrás, mas já era um resultado esperado. Apesar da retração, os números mostram a resiliência do setor", afirmou Friedheim.
Os setores mais impactados foram os de alimentação, entretenimento e lazer, hotelaria e turismo e moda. A piora no desempenho foi motivada pelas restrições impostas para conter a disseminação do coronavírus. Com desempenho positivo, o destaque ficou por conta do segmento casa e construção, que cresceu 12,8% em 2020. A permanência das famílias em casa para manter o distanciamento social levou à realização de pequenos reparos, reformas e à maior valorização das residências, justifica a ABF sobre o crescimento.
Para este ano, apesar da pandemia ainda se manter e estar em seu pior momento no País, as projeções do setor são positivas. A ABF projeta um faturamento 8% maior, 5% mais unidades, 2% em novas redes e uma alta de 5% no número de empregos diretos.