15/01/08 11h01

Nova Petroquímica aumenta estoques

Gazeta Mercantil - 15/01/2008

A Nova Petroquímica (ex-Suzano Petroquímica) não dará trégua às oscilações do mercado durante o processo de criação da Companhia Petroquímica do Sudeste (CPS), que poderá durar ainda de dois a nove meses. A empresa vai, desde este primeiro trimestre, ampliar de 30 para até 45 dias seus estoques para garantir fornecimento ao mercado durante este ano. O motivo é que em 2008 acontecerão paradas de manutenção nas três centrais petroquímicas do País (Petroquímica União e Braskem, no Sul e na Bahia). Com fornecimento menor de petroquímicos básicos para seus plásticos - e com o mercado interno aquecido - a empresa diminuirá exportações e ampliará estoques para não deixar de fornecer ao mercado local. "A estratégia está pronta e, além de lançamentos e investimentos em expansão, estaremos prontos para suprir o mercado", disse o presidente da Nova Petroquímica, José Ricardo Roriz Coelho. Além disso, a empresa poderá também a partir deste primeiro trimestre iniciar importações de matérias-primas. Este era um dos gargalos que a futura Companhia Petroquímica do Sudeste (que será a junção da Nova Petroquímica e da União de Indústrias Petroquímicas - Unipar) tinha em relação à Braskem. A empresa investiu US$ 15 milhões em seu terminal marítimo no Rio. O terminal poderá trazer via mar insumo fornecido pela Braskem, a partir da Bahia, e de empresas do exterior para a unidade de Duque de Caxias (RJ). A fábrica da empresa no Rio, que poderá receber os insumos importados ampliará, neste ano, em 100 mil toneladas a capacidade de produção de resinas de polipropileno, que atingirá 300 mil toneladas anuais. A expansão consumirá parte de um total previsto de US$ 80 milhões de investimentos este ano em expansão.