Nivea: missão é dobrar de tamanho
Gazeta Mercantil - 21/11/2006
Nicholas Fischer, o alemão de 40 anos que assumiu a subsidiária brasileira da Nivea em janeiro passado, diz que sua tarefa "é fazer as mulheres felizes". Pelo mandato que recebeu da matriz, terá de vender muita felicidade num país que descreve como de mulheres bem informadas e exigentes quando o assunto é cosmético. Sua missão é dobrar o faturamento em cinco anos, com expansão anual médio de 15%, em um mercado para o qual se prevê expansão anual de 8%. De 1995 a 2005, o percentual médio da subsidiária foi 30%. Foram vários lançamentos para acordar a marca e a abertura de uma fábrica em Itatiba (SP). Agora, a meta é consolidação. Fischer não revela o faturamento, que responde por em torno de 50% da América Latina, região que tem algo próximo de 8% do grupo Beiersdorf. O grupo todo, que inclui outras marcas, anunciou neste mês vendas de € 3,85 bilhões de janeiro a setembro. Para garantir os 15%, uma estratégia é renovar a linha num ritmo maior (em três a quatro anos) do que em geral fazem empresas do porte da Nivea (em quatro a cinco anos). A Nivea, que também não informa seu investimento, diz ser líder em cuidados com a pele, com 24,3% - dados da ACNielsen.