Negócios mostram uma recuperação em outubro
Gazeta Mercantil - 24/11/2006
As vendas de imóveis usados na cidade de São Paulo aumentaram 3,12% em outubro, interrompendo uma seqüência de quatro meses de baixa, segundo pesquisa feita pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) com 467 imobiliárias de todos os bairros da capital. Neste período, foram vendidos 228 imóveis, o que fez o índice de vendas de usados da capital avançar de 0,4735 em setembro para 0,4882 em outubro. Os apartamentos responderam por 57% das vendas e as casas, pelos restantes 43%. Os imóveis mais vendidos foram os situados nas faixas de preços até R$ 100 mil - somaram 67% do total dos negócios efetivamente fechados pelas imobiliárias consultadas na pesquisa. A pesquisa constatou que a maioria dos imóveis vendidos em outubro teve preço superior aos de propriedades similares que trocaram de dono em setembro. No mercado de apartamentos, foram 11 registros de alta dos preços médios para 9 registros de redução na comparação do período. No segmento de casas, foram 10 ocorrências de alta e 8 de baixa. Entre os apartamentos, o imóvel que ficou mais caro foi o de padrão médio, com tempo de construção entre 8 e 14 anos e localizado na Zona A, que agrupa os bairros de valores similares como Cidade Jardim, Higienópolis e Pacaembu. O aumento foi de 7,9%, com o preço médio do m² passando de R$ 2.023,69 em setembro para R$ 2.183,72 em outubro. A maior baixa foi de 7,02%, registrada no preço dos apartamentos de padrão médio com mais de 15 anos de construção, só que localizados na Zona D, que agrupa bairros menos valorizados como Água Rasa, Casa Verde e Vila Carrão. O preço médio do m² desse tipo de imóvel baixou de R$ 1.014,88 em setembro para R$ 943,60 em outubro.