Movimentação em portos brasileiros aumenta 2%
Dado foi destacado durante posse de diretores da Antaq ontem, na sede do órgão
A TribunaOs portos brasileiros movimentaram 490 milhões de toneladas de cargas nos primeiros seis meses deste ano. O volume é 2% maior do que a movimentação de mercadorias no primeiro semestre do ano passado. Deste total, 57,7 milhões de toneladas tiveram como origem ou destino o Porto de Santos, o que representa 11,7% do total operado em todo o País.
Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) ontem, durante solenidade de posse do diretor-geral, Adalberto Tokarski, e do diretor Mário Povia, na sede do órgão, em Brasília. O primeiro segue no cargo até 18 de fevereiro de 2018. Já o segundo, que foi reconduzido, permanecerá na função até 18 de fevereiro de 2020.
“Os portos são estruturas fundamentais dentro de qualquer cadeia logística de transporte de carga, seja na movimentação de cabotagem e principalmente na movimentação de longo curso”, destacou Tokarski.
O diretor-geral da Antaq assumiu o cargo com o desafio de destravar investimentos no setor. Isso inclui a implantação de novos terminais privados e ainda os leilões de áreas portuárias que deveriam ter sido realizados no ano passado, mas que foram adiados por decisão do Governo Federal.
“Temos mais de cem pequenas áreas ou galpões mal utilizados ou sem utilização. A Agência está desenvolvendo, conforme previsto na Lei dos Portos, um procedimento licitatório simplificado. Isso permitirá licitarmos estas áreas por prazos menores de cinco ou dez anos e viabilizar novas atividades nos portos e ganho para o porto público”, destacou o executivo.
Tokarski destacou também que a parceria entre a agência reguladora e o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, “no sentido de agilização dos processos que cada um tem como atribuição legal, evitando dessa forma o retrabalho”.
O diretor-geral da Antaq citou como uma de suas metas a implantação de um medidor de eficiência de gestão portuária. O resultado gerado servirá como ferramenta decisória para as autoridades portuárias, a agência reguladora e o poder concedente.