31/08/07 14h41

Motorola enxerga no País mercado para sistemas de segurança

Gazeta Mercantil - 31/08/2007

O Brasil está aumentando sua importância diante da americana Motorola no que diz respeito a soluções e sistemas integrados de segurança e comunicação voltados ao uso de governos (secretarias de segurança e polícias) e da iniciativa privada, por setores como óleo, gás, energia e mineração. Dos US$ 7 bilhões faturados pela corporação por meio desta divisão (Motomash) ao ano em todo o mundo, a Motorola obtém US$ 6,7 bilhões com sistemas para segurança pública enquanto US$ 300 milhões vêm da iniciativa privada. O Brasil participa disso com cerca de US$ 10 milhões, mas o crescimento tem sido progressivo. "De 2005 para 2006, o avanço foi de 100%, e do ano passado para este ano, a expectativa é manter a velocidade", disse o vice-presidente da área no Brasil, Eduardo Stefano. Além das Polícias, o sistema de comunicação e segurança da Motorola é útil a mineradoras, empresas de petróleo e geradoras e distribuidoras de energia elétrica ou outros serviços.Todos os setores que utilizam instalações amplas e dependem de comunicações seguras são clientes potenciais. O sistema é integrado com rádios digitais, biometria e redes WiFi. O conjunto desses equipamentos possibilita que um carro contendo uma antena e muitos equipamentos em seu interior, como laptops e radiocomunicadores, possa ampliar a área de cobertura de um campus operacional de forma a levar a áreas mais remotas, e não cobertas pela rede WiFi, o mesmo nível de cobertura e uso de aplicativos. Um veículo tático totalmente equipado está em exposição na empresa, para demonstrar aos possíveis clientes as suas potencialidades. Trata-se de uma parceria da Motorola com a General Motors e a Rontan, que resultou num modelo Blazer adaptado a se comunicar por várias faixas de freqüência (VHF, 800 Mhz e UHF), segundo Stefano. A Motorola compete com M/Acom, EADS, Teltronics.