13/10/15 14h42

Mogi deve atrair mais investidores

O Diário

A ampliação da capacidade de atrair investimentos e, também, moradores. Esses são os reflexos principais que uma pesquisa como a divulgada na última semana pela revista IstoÉ, a qual coloca Mogi das Cruzes entre as 50 melhores cidades do Brasil, deve gerar a curto e médio prazos. Na 47ª colocação, o Município é o único da Região do Alto Tietê a constar no “Top 50”, o ranking geral que lista outras 49 localidades com os melhores indicadores fiscais, econômicos, sociais e digitais – são 18 cidades paulistas ao todo. Mogi se destaca nos indicadores execução de orçamento, sustentabilidade financeira, qualidade de vida, atenção ao jovem e acesso digital ao conhecimento e a 44ª entre as cidades de grande porte.

“Mogi passa a chamar atenção do Brasil inteiro para novos investimentos. Todos os empresários vão querer entender o que tem de oportunidade em Mogi para investir”, avalia o prefeito Marco Bertaiolli (PSD)

Para o advogado Laerte Silva, secretário da Rede Nossa Mogi das Cruzes, estar bem posicionada no ranking das melhores cidades mostra que o Município tem atrativos e, estar bem enquadrada na questão financeiro-orçamentária, sugere às empresas investidoras que a mesma é um bom lugar para estabelecer novos negócios, principalmente associado à sua localização geográfica, que conta com acesso ao Vale do Paraíba, Litoral e Grande São Paulo.

“Por reflexo, novos habitantes passam a ter um olhar para fixação de residência, dada a saturação da Capital, onde milhões trabalham”, alerta Silva.

Essa migração de pessoas é apontada pelo prefeito como um reflexo desafiador do status de “grande Cidade” que Mogi ganha a cada ranking que mostra a qualidade de vida e as oportunidades que ela oferece. O chefe do Executivo lembra que o crescimento populacional no Município está acima da média estadual – a estimativa para esse ano são 424 mil habitantes, ou seja, 36 mil a mais do que se tinha em 2010 - o que amplia a necessidade da Administração Municipal buscar o desenvolvimento ordenado e sustentável, sem perder de vista os avanços conquistados em áreas como a educação e saúde, por exemplo. “Não podemos deixar que a qualidade de vida caía em razão desse crescimento acelerado”, pontua Bertaiolli.