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Mesmo sem IPO, Tok&Stok avança

Valor Econômico - 09/06/2008

A efervescência do mercado imobiliário favoreceu, por tabela, as vendas de todos os produtos domésticos, de geladeiras a sofás. As varejistas de artigos para casa não poderiam estar mais felizes. "Mas existe o outro lado da moeda. Os preços dos imóveis e o valor cobrado pelo metro quadrado nas cidades também ficaram muito mais altos, o que está dificultando a abertura de novas lojas", afirma Paul Dubrule, gerente para novos negócios e herdeiro da Tok&Stok, maior rede brasileira de móveis e utensílios domésticos. A rede possui 25 lojas espalhadas pelo país. Em 2007, a varejista só abriu uma loja, em Campinas (SP). Neste ano, os controladores da Tok&Stok, o casal Ghislaine e Regis Dubrule, traçaram um plano bem mais agressivo de expansão. "Até o segundo semestre de 2009, pretendemos inaugurar entre seis e sete lojas", diz Paul Dubrule, de 33 anos, filho do casal, que começou a assumir postos administrativos na empresa há seis anos. Além de unidades convencionais, a Tok&Stok avalia abrir lojas exclusivas de utensílios domésticos, segmento que já responde por uma parte importante do mix, embora o carro-chefe da rede continuem sendo os móveis. Essas lojas exclusivas de bazar teriam a vantagem de ocupar áreas menores, o que abre o leque para a expansão da rede, como a abertura em shoppings.