04/04/08 11h39

Mercado de resseguros no Brasil atrai 11 companhias

Gazeta Mercantil - 04/04/2008

A duas semanas da abertura do setor de resseguros no Brasil, no dia 17, onze grupos já deram entrada nos pedidos para disputar um mercado que operou sob monopólio por 69 anos. Ontem, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) recebeu executivos da espanhola Mapfre, da Transatlantic e da American Home, do grupo AIG, que levaram documentos para iniciar operações no País. Mas como só a Munich Re tem autorização para operar no setor, hoje nas mãos do IRB Brasil Re, "se não tiver outras, a abertura poderá ser adiada", diz o titular da Susep, Armando Vergílio. Estimado em US$ 2 bilhões, o Brasil é pequeno frente aos US$ 180 bilhões faturados no mundo. Mas tem suas vantagens. Uma delas é que não gera prejuízos recordes às resseguradoras com catástrofes naturais. Além disso, em outros emergentes de peso, como China, Índia e Rússia, que com o Brasil formam o Bric, há limites para operações de resseguro. O plano de negócio no Brasil das empresas projeta um incremento razoável do mercado de resseguros local, mas não de imediato. E todos são unânimes em projetar lucro no primeiro ano. Isso tudo são atrativos do Brasil, apesar de o País ter recebido duas das maiores indenizações do mundo: Petrobras e CSN, cada uma de US$ 500 milhões.