09/06/11 15h14

Melitta diversifica atuação no País e visa faturamento de US$ 625 mi em 2017

DCI

A Melitta Brasil, indústria que atua no mercado de cafés, filtros e acessórios, pretende alcançar um faturamento total de R$ 1 bilhão (US$ 625 milhões) até 2017. Isso deve ocorrer por meio da expansão territorial de seus produtos nas regiões do Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais e nordeste, além das vendas para o Mercosul, conforme detalhou Bernardo Wolfson, presidente da companhia. "Essas novas regiões representaram aproximadamente 10% do faturamento do nosso portfólio no ano passado. Em 2011 pretendemos crescer acima da casa de 20% nessas localidades", observou o executivo.

Para atender a essa expectativa otimista de crescimento, somente os investimentos na planta de Avaré (SP) elevaram a capacidade de produção da unidade em 30%. O aporte foi direcionado para colocar uma nova linha de envase de café a vácuo no local e para a compra de novos equipamentos. Já nas duas unidades de Guaíba (RS) ocorreu aumento dos turnos de produção. No total, serão investidos mais de R$ 7 milhões (US$ 4,38 milhões) em ativos fixos, informou a empresa. Com essa política expansionista a empresa registrou o nono ano consecutivo de faturamento crescente. Em 2010 foram registrados R$ 740 milhões (US$ 420,5 milhões) e a expectativa é de alcançar R$ 775 milhões (US$ 484,4 milhões) em 2011, um aumento de cerca de 5%.

"Representamos aproximadamente 22% do faturamento do Grupo Melitta no mundo. O Brasil é o segundo maior mercado da empresa, que atua em mais de 60 países", analisa Bernardo Wolfson. De acordo com o executivo, a empresa deve aplicar mais de R$ 51 milhões (US$ 31,9 milhões) este ano com foco no crescimento das marcas Melitta e Bom Jesus, o que irá representar um incremento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Em sua análise, Wolfson acredita que o sólido crescimento econômico aliado ao impacto da realização de eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas favorecem a expansão geográfica e as inovações nas principais linhas da empresa.

Os recursos serão destinados a outras medidas, como programas para apoiar os clientes, pesquisas e lançamento de novos produtos. Além disso, a empresa monitora a evolução dos preços das matérias-primas que devem subir em 2011 e aumentar o preço para o consumidor final. Essas ações, avaliou o executivo, continuaram a pautar as ações da Companhia no País neste ano.