Melhora química
Folha de São PauloO consumo aparente de resinas plásticas, usadas em itens como embalagens, sacolas e garrafas pet, cresceu 5,2% segundo a Abiquim (associação do setor químico).
O indicador mede a soma da produção e importação, excluídas as exportações.
O aumento veio após três anos de queda, diz Edison Terra Filho, coordenador da comissão setorial na Abiquim e também diretor da Braskem.
O volume comprado de outros países foi o que teve a maior variação.
“O incremento das exportações está alinhado ao investimento sendo feito em novas fábricas nos Estados Unidos, onde a matéria-prima é mais barata. É natural que haja mais produtos de fora.”
A melhora de 2017 não foi homogênea entre as áreas de resinas, diz Marcos Curti, diretor do grupo Solvay.
“A parte de plásticos de engenharia [de maior valor agregado] cresceu, em média, 20% no ano passado”, afirma.
A alta está ligada à melhora nas indústrias compradoras, como a automobilística e a de eletrodomésticos, diz ele.