01/02/07 15h18

Maiores oportunidades estão em nichos de mercado

Valor Econômico - 01/02/2007

O Brasil tem potencial de aumentar as exportações de um conjunto de 100 produtos manufaturados para a China. A lista, feita a partir de estudo do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), reúne itens de maior valor agregado de 14 setores, entre os quais máquinas, veículos, tecidos de algodão, couros, motores e petroquímicos. A Santista Têxtil tem planos de dobrar as exportações de denim diferenciados, em termos de padrão de qualidade e acabamento, para a China este ano em relação a 2006.  No setor calçadista, a fabricante Bordallo, de Franca (SP), pretende investir na marca Anatomic Gel. O Brasil continua a ser exportador de commodities para a China. Em 2006, cinco dos dez principais produtos exportados para a China foram básicos (minério, soja, petróleo, ferro-ligas e fumo em folha). Outros quatro se incluem nos semimanufaturados (celulose, óleo de soja, couros e peles e madeira serrada). Análise da Funcex mostra que apenas 10,4% das exportações brasileiras para a China, em 2006, eram de manufaturados. Em 2005 o percentual era de 16,8%.  A Prensas Schuler, de Diadema (SP), também identifica novas oportunidades na China. Ainda neste primeiro semestre embarcará uma nova linha de prensas para uma montadora chinesa.