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Magazine Luiza e Fnac põem mercado virtual na prioridade

DCI - 29/10/2007

Reforçar as vendas com sites próprios é a proposta mais forte das grandes redes varejistas neste Natal. Magazine Luiza, B2W e Fnac estão de olho nessa época, responsável por 20% das vendas totais do comércio eletrônico no Brasil, e cuja estimativa é movimentar R$ 1 bilhão (US$ 547,3 milhões) este ano, 45% a mais em relação a 2006. Para driblar a concorrência, as empresas ampliam seus estoques, criam promoções de incentivo à compra com mais condições de pagamento, além de prepararem a estruturação logística para a atender aos pedidos até um dia antes do Natal. O Magazine Luiza, terceiro maior do setor, é uma das redes com esse perfil. A companhia já se articula para a forte demanda do fim do ano e prepara a inauguração, provavelmente para novembro, de um novo centro de distribuição (CD), com a intenção de melhorar a logística e ser tornar mais competitiva no segmento de vendas pela Internet. A maior empresa de comércio eletrônico do Brasil, o B2W (fusão entre as Lojas Americanas e o Submarino), também mantém ritmo acelerado de vendas virtuais e, no primeiro semestre, faturou R$ 1,481 bilhão (US$ 610,6 milhões) - incremento de 50% ante o mesmo período do ano passado. Para o E-bit, a expectativa é que o e-commerce movimente R$ 6,4 bilhões (US$ 3,5 bilhões) neste ano, ou seja, uma alta de 45% frente a 2006. Já em 2008 a área deve crescer 35% e gerar em torno de R$ 8,64 bilhões (US$ 4,73 bilhões). A Fnac, por meio do site Fnac.com.br, prevê triplicar suas vendas on-line neste fim de ano, em comparação ao mesmo período do ano passado. Para atingir essa meta, a empresa triplicou o estoque, aumentou em 40% a oferta de produtos e fechou contrato com quatro transportadores extras, duas para entregar os pedidos da grande São Paulo, uma das quais irá dedicar carros exclusivamente para a fnac.com.br, e duas para atender à demanda de outras regiões. Com isso, a Fnac trabalhará, no total, com sete empresas para conseguir entregar os pedidos em tempo e no prazo máximo de três dias. Em 2008, a Fnac espera dobrar seu faturamento de vendas on-line no Brasil.