31/10/07 15h04

Lucro da EDB sobe 14,6% no trimestre

Gazeta Mercantil - 31/10/2007

A Energias do Brasil (EDB), holding controlada pela Energias de Portugal (EDP) e que consolida ativos de energia elétrica nas áreas de geração, comercialização e distribuição, registrou lucro líquido de R$ 130,6 milhões (US$ 71,5 milhões) no terceiro trimestre, um avanço de 14,6% em relação aos R$ 113,9 milhões (US$ 62,3 milhões) obtidos no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o lucro alcançou R$ 371,4 milhões (US$ 203,3 milhões), com crescimento de 55,2% em comparação ao valor obtido entre janeiro e setembro de 2006. "Esse desempenho reflete o aumento da capacidade instalada de geração, assim como o crescimento nos volumes de energia distribuída e comercializada e os reajustes tarifários das áreas de distribuição e de geração", afirma, em comunicado, António Martins da Costa, diretor-presidente da Energias do Brasil. O volume de energia distribuída no terceiro trimestre do ano atingiu 6.190 gigawatts-hora, uma alta de 3,7% em comparação ao registrado no terceiro trimestre de 2006. O crescimento do consumo nas classes residencial e comercial, principalmente nas regiões atendidas pelas distribuidoras Bandeirante e da Escelsa, é o principal fator que explica a melhora na distribuição, segundo a empresa. Depois de três anos em estudo, investimentos de R$ 19,4 milhões (US$ 10,6 milhões) e o envolvimento de mais de 300 profissionais, a Energias do Brasil apresentou na última segunda-feira, em Mogi das Cruzes (SP), o Projeto Opera Energias. Trata-se de um programa virtual que tem como objetivo melhorar a integração e o gerenciamento do abastecimento de energia elétrica em suas três distribuidoras: Bandeirante (SP), Escelsa (ES) e Enersul (MS). Com a novo sistema, inédito no País e dentro das empresas do grupo no mundo, que é controlado pela Energias de Portugal, serão beneficiados cerca de 3 milhões de clientes, localizados em 171 municípios dos estados de três estados. O grupo, que destinou para este ano investimentos de R$ 500 milhões (US$ 273,7 milhões) em suas três distribuidoras, prevê o mesmo montante para o próximo ano.