Longe da meta
Folha de S.PauloEm 2016, o Brasil avançou em quatro indicadores de competitividade industrial, de um total de 45 quesitos avaliados anualmente pela CNI (confederação da indústria).
O índice faz parte do mapa estratégico elaborado pela entidade em 2013, com metas de crescimento até 2022. Há dois anos, 16 dos componentes estavam em evolução.
Além de indicadores ligados ao ambiente macroeconômico, a insegurança regulatória é um dos fatores centrais para reverter a recessão, afirma o diretor da associação, José Augusto Fernandes.
"É uma agenda sem impacto fiscal que ainda não recebeu a devida importância por parte do governo", avalia.
Em 2017, as metas serão revisadas, diz ele, para incluir mais ações que dependam da operação das indústrias, como gestão e produtividade, e não do governo. "As empresas não podem se acomodar."