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Logística de carros prevê investimentos

DCI - 08/01/2008

Atentas aos sucessivos recordes de produção do mercado automobilístico brasileiro, grandes operadores logísticos, que têm o segmento como principal fonte de negócios, ampliam suas presenças nos tradicionais pólos da indústria de carros e aumentam sua capacidade física, além de acirrar os aportes em tecnologia e novos modelos de gestão para atrair mais clientes e incrementar os lucros. Empresas como Ryder Logística e Tegma Logística estão correndo para ampliar sua capacidade física na região do ABC paulista, bem como incrementar a frota para evitar gargalos e acompanhar a evolução da indústria, que, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), fechou 2007 com um um incremento de 13,9% na produção sobre o ano anterior. O setor já espera crescimento de 17,5% para 2008. Outra concorrente do ramo, a Ceva Logistics investe em tecnologia da informação e novo modelo de gestão, de olho em uma forte expansão. A Ryder Logística, pertencente ao grupo Ryder System, tem como possível meta a compra de 100 carretas até o final do ano, além de aumentar sua estrutura física na região do ABC. A empresa contabiliza ter fechado 2007 com um incremento de 25% nas operações brasileiras e, este ano, já calcula um salto mínimo de 15%, devido à forte atuação no transporte de veículos e suprimentos para setor. O presidente da Ryder Logística no Brasil, Antônio Wrobleski, confirma o interesse de expansão no ABC, que concentra a indústria automotiva. Em relação à frota, Wrobleski calcula que o incremento dependerá da finalização de negociações, mas confirma a aquisição 25 cavalos para o começo deste ano, além dos 50 que adquiriu junto a Mercedez-Benz. Atualmente a Ryder estima trabalhar no País com 700 caminhões. A companhia detém unidades próprias em pontos estratégicos nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás, e atende a clientes como General Motors (GM), Volkswagen Iveco e Fiat. Com sede em Miami, está presente em 14 países e obteve faturamento global de US$ 6,31 bilhões, em 2006.