Líder mundial em GPS elege o País como mercado prioritário

DCI

O Brasil está no topo da lista de prioridades da holandesa TomTom, líder mundial em soluções portáteis para navegação - conhecidas principalmente pelos aparelhos de GPS (global positioning system), que têm mapas e roteiros para orientar motoristas. "Existem cerca de 30 milhões de veículos no mercado brasileiro e nem 10% deles têm GPS", afirma Elias Kabeche, diretor da TomTom para a América Latina. "O potencial, portanto, é enorme, e por isso estamos fazendo lançamentos aqui simultaneamente com a Europa".

A companhia é um caso de negócio ligado à tecnologia que disparou em poucos anos. Fundada em 1991, teve receita de 8 milhões de euros em 2002 e a partir daí o crescimento foi em escala geométrica: no ano passado o faturamento foi de 1,7 bilhão de euros, ou mais de R$ 4,5 bilhões. O faturamento bilionário foi consequência principalmente do avanço da TomTom na Europa, onde tem 46% do mercado de dispositivos portáteis de navegação (conhecidos pela sigla em inglês PND), e nos Estados Unidos, onde a fatia da empresa é de 23%.

Elias Kabeche afirma que, com números tão animadores, os planos de expansão se aceleraram e o Brasil ganhou lugar de destaque no radar da empresa: "O potencial é enorme", garante. "Além da grande faixa de consumidores que ainda não têm GPS no Brasil, há uma demanda expressiva ainda não atendida. Em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, é importante para os motoristas saberem quais são as rotas mais apropriadas para chegar de um ponto a outro sem enfrentar muito trânsito".

De olho no mercado brasileiro, a TomTom lançou recentemente o aparelho One Brasil, pequeno e com um alto-falante mais potente "que assegura que as instruções de direção sejam mais claras e possam ser entendidas mais facilmente", segundo Kabeche. O mercado que trabalha neste segmento prevê o lançamento de três novos produtos da TomTom no Brasil em 2010. E espera por mais novidades ainda este ano.