Lei faz aumentar mão de obra local em polo de Cubatão
Valor EconômicoUm mês após a sanção da lei que obriga as empresas do polo industrial de Cubatão (SP) a contratar moradores da cidade em suas fábricas, a oferta de vagas para munícipes cresceu mais de dez vezes. Antes, havia em torno de 30 vagas ofertadas e efetivadas mensalmente; esse número subiu para 380 vagas/mês. "A tendência é de ampliação", diz o secretário municipal de Emprego e Desenvolvimento Sustentável, Carlos Benincasa.
A reserva de mercado é uma medida para tentar combater o desemprego na região e a captura de vagas flutuantes por trabalhadores de fora. Em vigor desde 30 de março, a lei determina que as empresas da zona industrial preencham pelo menos 70% de seu quadro efetivo com profissionais domiciliados na cidade, sendo que 15% das vagas são exclusivas para mulheres. A regra não vale para contratações que exigem especialização ou habilitação específica, para cargos de chefia e direção.
O recrutamento é feito por meio do posto de atendimento ao trabalhador de Cubatão, que possibilita compatibilizar as demandas de mão de obra com a disponibilidade de pessoas qualificadas. Para o diretor titular do Ciesp Cubatão, Valdir Caobianco, é necessário também capacitar a mão de obra local.