Lego volta mais enxuta e com preços mais baixos
Valor Econômico - 05/02/2007
Após a longa reestruturação mundial, com fechamento de fábricas e demissão de mais de 3,5 mil funcionários, o grupo Lego começa a viver o ressurgimento da empresa, que saiu do Brasil em 2004 e voltou em 2006. No ano passado, a empresa teve um crescimento de 25% nas vendas na comparação com o último ano que atuou no Brasil. Retomar o crescimento no país, depois de um ano e meio de ausência, só foi possível graças uma estratégia rigorosa de redução de custos. No novo desembarque, a Lego associou-se a um parceiro local e montou nele o seu quartel-general, em vez de abrir uma filial. É na paulistana M.Cassab que a Lego está sediada. A M. Cassab é uma empresa curiosa, tem 77 anos, não aparece nos holofotes da mídia e atua em diferentes negócios: importa e vende insumos para indústrias de nutrição e de rações animais, atua no mercado de cosméticos e no varejo com a Spicy, sofisticadas lojas de artigos para cozinha. Desde que foi firmada a parceria, os funcionários da Lego passaram a fazer parte da folha de pagamento da M.Cassab. Outro fator que contribuiu foi a ampla distribuição da M.Cassab - que faz os produtos Lego chegar a 900 pontos-de-venda no país.