28/01/10 10h31

Lançamentos disparam na Cyrela, na Rossi e na MRV

DCI

Os resultados operacionais das incorporadoras Cyrela, Rossi e MRV apontam uma forte expansão dos lançamentos do setor no último trimestre de 2009, com destaque para o segmento popular, e um fechamento positivo das vendas ao longo do ano passado, o que demonstra um cenário favorável ao segmento, mesmo com a crise econômica. Além disso, sinaliza um começo de ano com caixas reforçados para empresas como a Cyrela Brazil Realty, que viu crescimento no último trimestre de 2009 entre as vendas contratadas, de 237,1% ante o mesmo período de 2008, somando R$ 2,229 bilhões (US$ 1,13 bilhão). Em 2009 como um todo foram vendidas 23.886 mil unidades, que geraram R$ 5,202 bilhões (US$ 2,64 bilhões). Entre os lançamentos de imóveis, a empresa viu alta de 156,2% no quarto trimestre de 2009 em relação a igual período de 2008, para R$ 2,428 bilhões (US$ 1,23 bilhão). No acumulado do ano passado foram lançados R$ 5,55 bilhões (US$ 2,82 bilhões) em imóveis, com 26.030 mil novas unidades - alta de 1,9% em relação a 2008. Os dados são sujeitos à revisão da auditoria, diz a empresa.

A concorrente Rossi é outra que comemora, pois superou a meta de vendas prevista para 2009, com resultado de R$ 1,8 bilhão (US$ 913,7 milhões), ante a previsão para o ano de R$ 1,6 bilhão (US$ 812,2 milhões). Em lançamentos, a companhia superou o valor previsto em R$ 200 milhões (US$ 101,5 milhões), totalizando R$ 2,2 bilhões (US$ 1,12 bilhão) em imóveis ofertados, dos quais 48% no segmento econômico.

No segmento econômico, em 2009 o volume de lançamentos da MRV atingiu R$ 2,58 bilhões (US$ 1,31 bilhão), alta de 2,1% em relação a 2008. Ao adotar a estratégia de vender mais unidades em estoque do que lançar novos empreendimentos, a companhia apresentou crescimento de 82,7% nas vendas contratadas, em comparação a 2008, para R$ 2,821 bilhões (US$ 1,43 bilhão). Por conta dos bons resultados, revisou então de R$ 3,7 bilhões (US$ 2,02 bilhão) e R$ 4,3 bilhões (US$ 2,35 bilhões) a meta de vendas contratadas para 2010. "Vemos que o ano será positivo, com base nesta meta, que projeta um ponto médio de R$ 4 bilhões (US$ 2,2 bilhões) em vendas", disse Leonardo Guimarães Corrêa, diretor financeiro da MRV.