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Júlio Simões projeta dobrar o faturamento para US$ 1,5 bilhão

Gazeta Mercantil - 25/04/2007

O Grupo Júlio Simões prepara-se para dobrar o faturamento - de R$ 1,5 bilhão (US$ 732 milhões) previstos em 2007 para R$ 3 bilhões (US$ 1,5 bilhão) em 2012. Com atividades de transportes e revendas de veículos, o grupo nos próximos 5 anos saltará de 8,5 mil funcionários para 15 mil. A materialização desse salto está sendo comandada por Fernando Simões, vice-presidente, de 40 anos de idade, que chegou à empresa ainda adolescente para trabalhar na área de tráfego. Para dobrar o faturamento até 2012 (o que equivale a crescer 20% ao ano), o empresário não descarta incorporações. O crescimento do grupo, nas palavras do empresário, tem sido possível "porque nos aliamos a clientes de sucesso em áreas de expansão", diz, para citar dois setores: transporte de madeira e cadeia automotiva. Os números do grupo são grandiosos. Sua frota, de 1,2 mil caminhões, roda 17 milhões de km mensais, seus 800 ônibus movimentam 5,5 milhões de passageiros mensais. O consumo de diesel da frota, reunindo ônibus e caminhões, é de 6 milhões de litros de diesel por mês. Em 2006 o grupo faturou R$ 1,022 bilhão (US$ 469,4 milhões)- R$ 732,3 milhões (US$ 336,4 milhões) com transporte de cargas e passageiros e o restante com concessionárias de veículos. Para 2007, de R$ 1,5 bilhão previsto (US$ US$ 732 milhões), R$ 940 milhões (US$ 458,4 milhões) virão de transporte e logística e o restante das revendas de carros de três bandeiras - VW, Ford e Fiat. Com sede em Mogi das Cruzes, cidade da Grande São Paulo, o grupo está começando também negócios na área de terminais de transporte. "Começamos a construir um armazém rodoferroviáruio de 15 mil m² em área total de 230 mil m² na cidade de Itaquaquecetuba. próxima a Mogi", diz Fernando Simões, para acrescentar. "Começamos também a operar a Julio Simões Seminovos, cinco lojas para vender caminhões da nossa frota, já que temos intenção de operar com veículos com até 3 anos". Sobre a possibilidade de abrir o capital, o empresário dá uma pista. "Por ora, não pensamos. Mas há quatro anos nossa empresa está sendo auditada, um caminho para transparência".