Investimento Estrangeiro Direto atinge 2,8% do PIB
Brasil Econômico
O saldo de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no país somou US$ 6,3 bilhões em setembro, acima dos US$ 5,6 bilhões em agosto, segundo dados do Banco Central (BC).
Em relação ao mesmo mês do ano passado, o saldo é superior em 18,1%.
O IED supõe o ingresso de capital estrangeiro para realizar investimentos produtivos na economia, em contrapartida a investimentos em carteira, tradicionalmente mais voláteis.
No ano, o IED soma US$ 50,5 bilhões, ou 2,8% do PIB, um crescimento de 123% frente ao mesmo período do ano passado.
O saldo desses investimentos também supera com folga o déficit em transações correntes, que somou US$ 2,2 bilhões no mês e US$ 36 bilhões no acumulado do ano.
Com os fluxos persistentes de capital estrangeiro, o BC elevou sua projeção para o IED em 2011 em seu último relatório trimestral de inflação, divulgado em setembro. A estimativa da entidade é que o IED some US$ 60 bilhões ao final do ano, contra US$ 55 bilhões na projeção anterior.
Em contrapartida, os investimentos estrangeiros em carteira registraram saldo negativo em setembro, com saídas líquidas de US$ 933 milhões. Em agosto, esse saldo foi positivo em US$ 77 milhões.
Os investimentos em ações no Brasil registraram ingressos líquidos de US$ 409 milhões, enquanto as aplicações em renda fixa tiveram saídas líquidas de US$ 1,3 bilhão.