Investimento em portos chega a R$ 4,2 bilhões
Desse total, R$ 2,9 bilhões são referentes a projetos já concluídos
A TribunaOs investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em obras de infraestrutura portuária, dragagem e em terminais de passageiros para a Copa do Mundo somaram R$ 4,2 bilhões, desde seu lançamento. Desse total, R$ 2,9 bilhões são referentes a projetos já concluídos – R$ 1,7 bilhão em empreendimentos de infraestrutura e R$ 1,2 bilhão na manutenção ou no aprofundamento dos acessos aquaviários aos complexos.
O balanço dos projetos do PAC voltados ao setor foi divulgado ontem pela Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP).
Segundo a pasta federal, apenas no PAC Copa, que envolveu obras como alinhamentos de cais – como no caso de Santos – e a construção de novos terminais de passageiros, foram investidos R$ 690 milhões.
Sobre as obras da segunda fase do Programa Nacional de Dragagem (PND II), a SEP destaca que estão programados recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão para o aprofundamento e a manutenção dos canais de acessos aos portos públicos. Entre esses projetos, está o do Porto de Santos, atualmente em fase de contratação e com investimento de R$ 395 milhões do Orçamento Geral da União.
Também há dragagens programadas para os portos do Rio de Janeiro (R$ 220 milhões), Paranaguá (R$ 424 milhões) e Rio Grande (R$ 394 milhões), somando mais de R$ 1 bilhão. Considerando ainda as obras previstas para os próximos quatro anos, a cifra chega a R$ 3,8 bilhões.
“Os investimentos do PAC na área portuária são essenciais para que os portos brasileiros ampliem sua capacidade de movimentação de cargas e continuem dando importante contribuição para a economia brasileira”, afirmou o ministro dos Portos, Edinho Araújo.
O titular da SEP ainda destacou a importância dos investimentos em dragagem, que permitem manter condições ideais de operação nos portos públicos. “Estamos num momento em que a movimentação portuária experimenta crescimento. A dragagem dará a segurança às operações portuárias”, disse.