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Investimento chega a 17,7%, maior taxa desde 2000

Valor Econômico - 13/09/2007

O desempenho do investimento foi mais uma vez o grande destaque do resultado do Produto Interno Bruto (PIB). No segundo trimestre, a formação bruta de capital fixo (FCBF, medida do que se investe na construção civil e em máquinas e equipamentos) cresceu 13,8% em relação ao mesmo período do ano passado, confirmando que está em curso uma importante ampliação da capacidade produtiva das empresas. No acumulado do ano, a FCBF acumula alta de 10,6%.  O grande destaque foi o consumo aparente de máquinas e equipamentos (a soma de produção mais importação, excluindo a exportação), com crescimento de 19,6% na comparação com o primeiro semestre de 2006, segundo cálculos da Rosenberg & Associados. O investimento atingiu o equivalente a 17,7% do PIB no período de abril a junho, a taxa mais alta para um segundo trimestre desde o começo da nova série do PIB, em 2000. Analistas avaliam que o cenário para o investimento continua favorável, devido à expectativa de continuidade do quadro formado por juros menores, demanda firme, confiança de empresários e consumidores e câmbio razoavelmente estável e valorizado. A aposta é que tanto a produção quanto a importação de máquinas e equipamentos siga em alta.