Internet das Coisas deve acrescentar US$ 352 bilhões à economia brasileira até 2022
Brasil responde por mais de um terço de um total de US$ 870 bilhões em oportunidades identificadas pela Cisco na América Latina
IDG NowA Cisco estima que a Internet das Coisas pode adicionar 352 bilhões de dólares à economia brasileira até o final de 2022. Desse total, 70 bilhões de dólares se relacionariam a projetos no setor público e outros 282 bilhões de dólares a partir da iniciativa privada.
O Brasil responde por mais de um terço de um montante de 860 bilhões de dólares em estimados pela fabricante que o conceito de IoT adicionará à economia da América Latina. O México é apontado como segundo país com maior potencial na região, com um total de 197 bilhões de dólares em oportunidades de incremento.
Do total previsto para a região, a manufatura latino-americana é a vertical onde se encontra a maior possibilidade de incremento de receitas a partir de projetos envolvendo o conceito, com 226 bilhões de dólares.
Só o governo pode ganhar 163 bilhões de dólares com projetos de IoT; Finanças, 58 bilhões de dólares; Energia, 38 bilhões de dólares; e Transporte, 15 bilhões de dólares.
“A América Latina está na vanguarda da Internet das Coisas”, avalia Jordi Botifoll, presidente da Cisco para a região, que viu as iniciativas envolvendo o conceito crescerem 186% frente a 2014. A explicação do executivo para justificar os números? A produtividade é pequena e as cidade da região são caóticas, diz.
Casos
A fabricante cita alguns marco do avanço de IoTno território latino-americano. Dentre os cases citados pela provedora encontram-se um projeto de smart grid junto a Eletrobras; uma solução de conectividade no GRU Airport; bem como iniciativas de smart cities em Brasília (DF) e São Paulo (SP).