Intel anuncia investimento de US$ 125 milhões em startups criadas por mulheres
Canal TechA Intel Capital anunciou um programa de investimentos de US$ 125 milhões para apoiar startups comandadas por mulheres e outras minorias. Já são quatro companhias selecionadas para uma rodada de investimento de US$ 16,7 milhões.
O CEO da Intel, Brian Krzanich, diz já possuir um pipeline de companhias que pretende financiar. O executivo falou em um webcast realizado nesta terça-feira (09) sobre os seus planos para o programa de investimento para mulheres e minorias e ainda disse que a Intel também estabeleceu um conselho com funcionários de alto escalão para ajudar nas decisões em relação ao financiamento.
O número de empresas de TI fundadas por mulheres e outras minorias ainda é pequeno, de acordo com Lisa Lambert, vice-presidente da Intel Capital. Contudo, a fabricante norte-americana espera conseguir fortalecer esses negócios e mudar o cenário.
Lambert diz que a Intel não está apenas cumprindo suas obrigações sociais, pois também estão investindo em empresas de alto padrão com produtos que se relacionam com os seus objetivos e que oferecem bons resultados.
As quatro primeiras companhias selecionadas são a Brit+Co, que trabalha com a venda de equipamentos de hardware e o fornecimento de guias para "makers", pessoas adeptas do "faça você mesmo"; a CareCloud, que fornece serviços de documentação de cuidados de saúde baseados em nuvem; a MarkOne, responsável pela criação de uma xícara inteligente, que reconhece a bebida e o seu valor nutricional; e a Venafi, empresa de segurança que oferece ferramentas de avaliação e correção de bloco de senhas e certificados.
A Intel Capital já investiu, desde 1991, cerca de US$ 11,4 bilhões em 400 empresas ao redor do mundo. A empresa já é reconhecida pelo costume de investir em companhias que possam aumentar a venda de seus produtos e que ajudam no desenvolvimento de novas tecnologias. Em maio, a Intel assumiu a participação do Digital Speciality Chemicals, que pode ajudar no desenvolvimento de materiais de silício de reposição para seus futuros chips.
Neste ano, a norte-americana aumentou a contratação de mulheres e outras minorias, além de também ter trabalhado com o Oakland Unified School District para o desenvolvimento do Stem, um programa de educação que leva estágios e empregos para dentro da companhia.