Instituto Votorantim e Citrosuco lançam índice de desenvolvimento de todos os municípios do país
IpesiPara avaliar o nível de desenvolvimento das cidades brasileiras nas áreas de educação, trabalho e renda, saúde e meio ambiente, o Instituto Votorantim e a Citrosuco criaram o Índice de Desenvolvimento Municipal (IDM), ferramenta que permite conhecer as vulnerabilidades e fortalezas dos 5.568 municípios do país nas quatro áreas selecionadas.
Os resultados mostram que a nota média do Brasil é 4,84 (numa escala de 0 a 10) e que apenas 10% das cidades têm nota acima de 6,2. O melhor desempenho foi da cidade de Paulínia, em São Paulo, com IDM 8,3. As informações são de acesso livre e gratuito e disponíveis no site: https://www.institutovotorantim.org.br/idm/
O índice é composto por 27 subindicadores alinhados em quatro pilares: educação, trabalho e renda, saúde e meio ambiente. As temáticas foram escolhidas pelos realizadores considerando sua relevância e recorrência nas estratégias de atuação social do setor privado.
“O IDM oferece uma visão de prioridades dentro de cada município. A partir dele, empresas, atores filantrópicos e do setor público podem refinar suas estratégias de desenvolvimento e acompanhar essas transformações ao longo do tempo”, afirma o gerente de estratégia institucional do Instituto Votorantim, Wilian Lourenço da Silva.
O eixo “educação” abrange dados como acesso ao ensino, desempenho escolar, analfabetismo e nível de escolaridade. Em “trabalho e renda”, estão incluídos indicadores de características do mercado de trabalho, renda e dependência de programas de transferência de renda. O pilar de “saúde” sistematiza informações como incidência de doenças, cobertura vacinal e estrutura do sistema de saúde. Por fim, “meio ambiente” se debruça sobre o saneamento básico, gestão ambiental e desastres naturais.
“A ferramenta visa contribuir para o monitoramento e identificação de localidades que necessitam de intervenções para seu desenvolvimento. O IDM contribui para a Citrosuco no debate e avaliação dos nossos investimentos, direcionando nossos esforços sempre em busca de um impacto positivo onde estamos presentes”, diz o gerente de sustentabilidade da Citrosuco, Orlando Nastri.
No conjunto dos municípios brasileiros, numa escala de 0 a 10, a média do país nas quatro dimensões é de 4,84. Já os municípios de até 100 mil habitantes, que representam 94% das cidades do país, têm média de 4,78.
No ranking das dez cidades com melhor IDM, seis pertencem ao estado de São Paulo e as únicas capitais listadas são Belo Horizonte, Minas Gerais, (IDM 7,66 – 9ª posição) e Florianópolis, Santa Catarina, (IDM 7,66 – 10ª posição).
Considerando os dez mais bem colocados nos pilares “educação”, “trabalho e renda” e “meio ambiente”, há apenas cidades das regiões Sudeste e Sul do país. No eixo “saúde”, além dessas regiões, aparecem três cidades do Nordeste.
Os contrastes regionais no desenvolvimento também podem ser percebidos através das notas médias de cada região do país: 3,81 no Norte, 4,04 no Nordeste, 4,82 no Centro-Oeste, 5,42 no Sudeste e 5,64 no Sul.
Pela ordem, as dez cidades com IDM mais elevados são: Paulínia (SP): 8,3; Barretos (SP): 8,03; Gavião Peixoto (SP): 8,00; Santo André (SP): 7,87; Araporã (MG): 7,87; São Caetano do Sul (SP): 7,83; Lajeado (RS): 7,69; Jaguariúna (SP): 7,67; Belo Horizonte (MG): 7,66; e Florianópolis (SC): 7,65.