Injeção na veia
Folha de S. PauloA União Química, proprietária da empresa farmacêutica Anovis, vai investir R$ 40 milhões em equipamentos e infraestrutura para produzir uma nova linha de medicamentos para serem injetados com seringa.
O capital é do próprio grupo, e a previsão é que as instalações estejam prontas no primeiro semestre de 2017.
Na fabricação desses produtos tira-se a água, que é adicionada no momento de dar a injeção, afirma Fernando Marques, presidente da União Química.
"Essa é uma tendência tecnológica entre os remédios, que ganham estabilidade e validade maiores."
A empresa almeja aumentar as vendas para o exterior. A Anovis pretende produzir remédios para companhias dos Estados Unidos e da Europa que não têm suas fábricas, diz Marques.
"Nosso alvo é atender produções de terceiros externos. Poucas empresas no Brasil fazem esses remédios, e geralmente, os negócios sem muitos concorrentes são os melhores."
R$ 120 milhões foi pago pela Anovis
R$ 47 milhões foi o lucro líquido em 2015