Indústria e governo formulam agenda estratégica para energia eólica
PROTECUm grupo de trabalho foi formado por representantes da indústria e do governo para a elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento Setorial em Energia Eólica. A iniciativa pretende construir uma agenda setorial de energia eólica, com previsão de ser apresentada até o final deste ano. O documento terá os principais temas relacionados ao setor e um portfólio de medidas e ações que serão trabalhadas ao longo dos próximos anos.
O grupo conta com a participação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
Segundo o especialista em Projetos da ABDI, Eduardo Tosta, a ideia é unir esforços para uma maior coordenação das ações de cada entidade. “A agenda estratégica prevê medidas com foco no estímulo à atração de novos investimentos, ampliação da capacidade produtiva e aumento da inovação e da produtividade”, afirmou Tosta.
De acordo com o diretor de Desenvolvimento Produtivo da ABDI, Miguel Nery, o objetivo central é apoiar a formulação de políticas públicas para o setor e criar subsídios para a tomada de decisões dos agentes públicos e privados. “Ficou a cargo da ABDI articular e identificar a necessidade de envolvimento de outros atores públicos e privados para contribuir na discussão e para o aperfeiçoamento da proposta final do Plano. Espera-se, como resultado desta parceria entre governo e iniciativa privada, que sejam lançadas as bases técnicas para o desenvolvimento industrial de médio e longo prazo para o setor”, completou.
Durante a primeira reunião, realizada em setembro, foi apresentada a metodologia da elaboração da agenda setorial e definidos os temas prioritários para o setor. “Cada organização ficou responsável pela identificação dos principais problemas de cada tema e pela proposição de medidas e ações”, explicou o coordenador de Adensamento Produtivo da ABDI, Jorge Boeira.