07/02/23 11h06

Indústria do Alto Tietê fecha 2022 com geração de 1,7 mil empregos formais

Número considera os oito municípios que compõem o Cieso Alto Tietê e foram divulgados ontem

Diário de Suzano

O saldo de empregos da indústria do Alto Tietê encerrou 2022 com 1.785 novos postos gerados. Atualmente, o setor é responsável pela geração de 71.534 trabalhos com carteira assinada, o que coloca a Região entre as dez maiores empregadoras do Estado.

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em parceria com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), nos doze meses do ano passado, as indústrias paulistas de alimentos, manutenção de máquinas e equipamentos, e veículos foram as que mais contrataram.

Apesar do bom resultado alcançado em 2022, o último dado divulgado pelo Caged mostra que em dezembro as cidades que compõem o Ciesp Alto Tietê (Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano) tiveram um saldo negativo de 601 empregos na indústria de transformação.

O desempenho não é uma situação isolada, das 39 regionais do Ciesp, apenas duas tiveram saldo positivo de contratações. A tendência, inclusive, foi registrada em todo o País com a retração de 112.992 vagas na atividade econômica. Já considerando os dados de 2021, a Região apresentou uma queda de 62% no saldo de empregos, saindo de 4.736 para os 1,7 mil no ano passado.

“Embora dezembro tenha registrado uma redução no saldo de contratações, o último ano foi um importante período de recuperação para o setor se levarmos em conta que a indústria ainda sofreu os impactos da Covid-19 e da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O setor é um dos maiores empregadores da Região e a atividade possui a melhor remuneração entre os segmentos econômicos”, analisou o diretor regional do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro.

A indústria do Alto Tietê conta com mais de duas mil empresas de diversos portes e segmentos, o que coloca a Região como um dos principais polos industriais do Estado. Os empregos gerados pelas fábricas representam 25% de todos os trabalhos formais dos municípios.

 

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