16/07/07 14h37

Indicadores reforçam PIB forte

Gazeta Mercantil - 16/07/2007

A meta inicial de um crescimento de 4,5% para 2007 não só deverá ser garantida mas até superada pela economia brasileira. Há até mesmo quem já considere conservadora a previsão do Banco Central, de 4,7% e aposte numa expansão próxima a 5%. A base para tal otimismo vem sendo pavimentada à medida que são divulgados os indicadores do primeiro semestre do ano, todos dentro das melhores expectativas. Para 2008 as projeções se mantêm positivas, já que não há nada, na avaliação de analistas ouvidos por este jornal, no curto prazo, que possa alterar o atual cenário mundial de expansão, puxado em especial pela China. Na semana passada, o país asiático reviu o PIB de 2006 para 11,1%. Do lado doméstico, a demanda interna deverá se manter líder da expansão do PIB, estimulada pelo crescimento da massa salarial e do crédito, impactados também pelo reflexo positivo da queda dos juros. O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), que já há algum tempo deixou de lado o conservadorismo de suas projeções, prevê um crescimento de 4,7% para a produção industrial no primeiro semestre deste ano, sobre igual período de 2006. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram um resultado acumulado de 4,4% até maio. Em São Paulo, dados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostram que, dentre os setores acima desse patamar estão papel e celulose, refino de petróleo combustível e produção de álcool, artigos de borracha e plástico, metalurgia básica, veículos automotores e equipamento de informática.