Impressão de fraldas
Folha de S.PauloA Procter & Gamble investiu R$ 500 milhões para aumentar a capacidade produtiva da sua fábrica de Louveira (SP). Os aportes foram para algumas linhas de fraldas e de sabão concentrado.
A planta dobrou de tamanho e chegou a 140 mil m².
As máquinas funcionam como se fossem impressoras, só que, no lugar de tinta no papel, é material absorvente nas fraldas.
A empresa vai, aos poucos, trocar fraldas feitas por outros métodos por essas. Os absorventes íntimos devem passar a ser produzidos com a mesma tecnologia.
Nas prateleiras, as novidades chegarão por valor mais alto do que a das antigas. A empresa não acredita que isso será um problema.
Ainda que o Brasil esteja em crise, a estratégia da P&G não é entrar em disputa acirrada por preço, afirma Gianni Ciserani, presidente global dos setores de tecidos e materiais de limpeza.
"O país é um dos cinco primeiros onde os produtos estarão disponíveis." As fraldas devem aparecer em vizinhos da América Latina pouco depois, pois o que é fabricado aqui é vendido lá.
A multinacional inaugurará um centro de inovação na mesma cidade, que teve aporte de R$ 150 milhões.
US$ 65 bilhões
Ou cerca de R$ 201,5 bilhões, foi o faturamento global
8%
das vendas líquidas foram na América Latina