27/01/22 11h40

IB amplia em 31% produção de imunobiológicos e atualiza portfólio para atender demanda do setor produtivo

Sem produtos usados para diagnóstico de brucelose e tuberculose, não ocorre o trânsito de animais de produção

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo

O Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, ampliou em 31% sua produção de imunobiológicos em 2021, produtos usados para o diagnóstico de brucelose e tuberculose em animais. Os imunobiológicos produzidos pelo IB atendem ao Programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT). Sem esses insumos, o trânsito nacional e internacional de animais fica proibido. 

Em 2021, o IB produziu 7,1 milhões de doses de imunobiológicos, um aumento de 31% em relação a 2020, quando foram produzidas 5,4 milhões, e um acréscimo de 57% em relação a 2019. Na última década, o IB ampliou em 236% sua produção desses insumos. 

De acordo com o médico-veterinário do IB, Ricardo Spacagna Jordão, responsável pelo Laboratório de Produção de Imunobiológicos do IB, o salto foi possível a partir dos investimentos recebidos pelo Instituto nos últimos anos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), por meio do Plano de Desenvolvimento Institucional em Pesquisa (PDIP). 

“Esses investimentos permitiram pesquisas para melhorar a produção e envase no Laboratório do IB, o que tem trazido agilidade para a nossa produção. Além disso, os recursos foram fundamentais para que o Instituto atualizasse seu portfólio de imunobiológicos para atender as demandas do setor produtivo”, afirma Jordão. 

Portfólio atualizado 

Desde maio de 2021, o Instituto disponibiliza ao mercado duas opções de frascos, uma com menos dose e outra com o número tradicional. Com isso, é possível encontrar no mercado AAT, antígeno para diagnóstico da brucelose, com 160 e 64 doses, Prova Lenta de 60 e 24 doses, além das Tuberculinas Bovina e Aviária de 50 e 20 doses. 

“Essa ação é muito importante, pois tínhamos muito desperdício de doses em propriedades com número reduzido de animais. Quando o produtor precisava levar parte de seu rebanho para leilão ou exposição, por exemplo, também perdia muitas doses. Quando um frasco é aberto, o prazo de validade se reduz rapidamente. O ideal é sempre utilizar frascos recentemente abertos, para evitar diagnósticos falso positivos ou falso negativos”, explica Jordão. 

O IB, em 2020, também aumentou o prazo de validade dos frascos de tuberculina para triagem e confirmatório de tuberculose, que passaram a ter dois anos, o dobro do que era disponibilizado anteriormente. Para o AAT, o aumento na validade foi de seis meses, passando de 12 para 18 meses. “Isso tem ajudado muito na rotina de compra e de armazenamento dos produtos pelos profissionais que atuam no campo, além de também reduzir o desperdício”, afirma o médico-veterinário. 

fonte: https://agricultura.sp.gov.br/noticias/ib-amplia-em-31-producao-de-imunobiologicos-e-atualiza-portfolio-para-atender-demanda-do-setor-produtivo/