Hotelaria puxa também alta no setor de colchões
DCI
A expansão do setor hoteleiro no Brasil na esteira da Copa do Mundo, em 2014, e das Olimpíadas, em 2016, também é uma das apostas da espanhola Flex, responsável pelas marcas de colchão Epeda, Flex e Simmons. Atualmente, o ramo de hotelaria representa 12% do faturamento da empresa, que deve fechar o ano em R$ 80 milhões (US$ 46,5 milhões), um resultado 23% maior do que em 2008.
Para os próximos anos, Edson Ayub, diretor comercial da Flex, acredita que haja um incremento de 15%, em média, nos negócios com o segmento hoteleiro. "Já para 2010, estamos planejando instituir um novo turno na fábrica e, para 2011, vamos ampliar a capacidade produtiva para 50 mil peças", conta. A atual planta de Santa Bárbara D'Oeste, interior de São Paulo, possui 10 mil m². O novo parque fabril, a ser instalado na mesma região, contará com 17 mil m².
O otimismo de Ayub é respaldado pelos resultados positivos obtidos este ano. Segundo ele, a crise intimidou os consumidores a trocarem de carro ou imóvel, mas não de colchão. Além disso, o crescimento da empresa também é fruto do fornecimento de produtos para hotéis de negócios e de resorts, segmentos que mantiveram a expansão.