29/12/09 10h05

Horiba planeja construir fábrica no Brasil em 2010

Valor Econômico

O grupo farmacêutico japonês Horiba Medical vai construir em 2010 sua fábrica no Brasil, ainda em local não definido, para ampliar suas atividades. Especializada na fabricação e distribuição de equipamentos e reagentes para análise e medições para diversas aplicações, sobretudo na área hematológica, a companhia pretende investir cerca de R$ 10 milhões (US$ 5,8 milhões) para erguer esta nova unidade que deverá entrar em operação até o fim de 2010. Atualmente, a empresa ocupa uma fábrica alugada no bairro de Jurubatuba, na capital paulista.

Segundo Hamilton Ibanes, presidente da multinacional no país, a Horiba é uma das líderes no mercado de diagnóstico in vitro e na área de hematologia. Em coagulação, a empresa é a terceira no país. Assim como as grandes multinacionais da área farmacêutica, a empresa investe boa parte de seu faturamento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Em 2008, os aportes em inovação foram de cerca de US$ 115 milhões, ou 7,9% do faturamento da companhia.

Com sede no Japão e 43 filiais em 23 países, a empresa atua em cinco divisões no mercado global: médico, científico, semicondutores, automotivo e ambiente. A fábrica paulistana da Horiba produz reagentes químicos utilizados nas máquinas que levam sua marca. Cerca de 110 mil litros de reagentes são fabricados por mês. Carro-chefe no Brasil, a área de hematologia tem uma linha de dez equipamentos de medição e análise voltados para laboratórios (de pequeno a grande porte) e hospitais. Em coagulação, a Horiba é parceira desde 2006 da francesa Stago, fabricante de equipamentos para exames de hemostasia (coagulação). A Horiba também atua na área de bioquímica. A empresa tem equipamentos que respondem por exames de rotina e testes específicos- tudo o que não é relacionado a exames de sangue - como urina, glicose e proteínas. No mundo, a atuação da Horiba tem como principal atividade a área automotiva, que responde por 36% do faturamento da companhia. A parte médica representa 20% do faturamento mundial. As áreas científicas, ambiente e semicondutores pelos restantes.