Governo Federal debate o Programa Nacional de Fertilizantes
Coordenado pela Presidência da República e Ministério da Agricultura, o programa tem participação do MCTI, do CNPq e outros ministérios
Governo FederalO ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, participou nesta terça-feira (9) da reunião Interministerial para debater o Plano Nacional de Fertilizantes, no Palácio do Planalto. O objetivo do grupo de trabalho interministerial é aprimorar as políticas públicas e diminuir a dependência de fertilizantes externos, considerando que o país pode ter soluções tecnológicas para a produção nacional que supram o mercado interno, incentivando pesquisas, estudos e a modernização do setor produtivo.
No entendimento do Governo Federal, o setor de agronegócio é estratégico e precisa ser fortalecido em todas as etapas, inclusive na produção de insumos de defensivos. Segundo o ministro Braga Netto, são gerados cerca de 18 milhões de empregos e relevante peso no produto interno bruto do país.
O ministro Pontes destacou o Brasil precisa superar e produzir no País itens para ampliar a segurança alimentar por meio de produção local de bioinsumos. “A pandemia do novo coronavírus mostrou que o país deve estar preparado para respostas imediatas e em escala para insumos e produtos, seja para a saúde ou agricultura”, afirmou.
O presidente do CNPq, Evaldo Vilela, reforçou o mérito do governo em dar prioridade ao assunto e que a fundação vinculada ao MCTI produz muito conhecimento científico que precisa de apoio para se converter em aplicações práticas para a sociedade, com novos produtos e negócios. Segundo ele, agora é possível dedicar esforços e recursos no CNPq, Finep e Embrapa para apoiar pesquisadores e empresas.
O grupo é formado por representantes da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Casa Civil e dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Economia, Infraestrutura, Minas e Energia, Meio Ambiente e Ciência, Tecnologia e Inovações, além da Embrapa, Gabinete de Segurança Institucional e Advocacia-Geral da União. A secretaria executiva ficará a cargo da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos.