Governo de São Paulo planeja introdução de energia solar fotovoltaica nos presídios paulistas
Secretarias de Energia e Mineração e de Administração Penitenciária se reúnem para estudar as possibilidades de introdução desta fonte de energia nos presídios do Estado
Secretaria de Energia e MineraçãoO subsecretário de Energias Renováveis da Secretaria de Energia e Mineração de São Paulo, Antonio Celso de Abreu Junior, apresentou nesta quarta-feira, 12 de julho, detalhes técnicos das instalações da mini usina solar fotovoltaica do Parque Villa-Lobos/Candido Portinari aos técnicos da SAP – Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo e as possibilidades de replicação nas penitenciárias do Estado, em visita que fizeram a mini usina.
“Todo investimento feito em geração de energia elétrica significa economia nos custos dessa natureza e, atualmente, por conta da diminuição dos custos da tecnologia, o retorno é considerado muito rápido, com excelente relação de custo benefício”, disse Antonio Celso.
O sistema prisional paulista conta com 168 unidades, entre centros de progressão penitenciária, de detenção provisória, de ressocialização, hospitais e 84 penitenciárias. Em 2016 o sistema atendeu uma população prisional de 228.815 pessoas e consumiu 129.523 MWh que apresentou um custo total de mais de R$ 59 milhões. Há um esforço grande da SAP em diminuir esse consumo, através de investimentos em novas tecnologias de eficientização.
Segundo informações da SAP, aproximadamente 60% do consumo total de energia elétrica nestas unidades é feito pelos refletores da iluminação aérea. Em 10 destas unidades as lâmpadas de vapor de sódio dos refletores foram trocadas por outras de LED, proporcionando uma economia de aproximados 17% do consumo total.
Também há a proposta de formação profissional de ressocializandos, voltadas para a manutenção de instalações desse tipo,
conduzida pela própria SAP, e orientação da Secretaria de Energia e Mineração.
Sobre o potencial de geração solar no Estado
A Subsecretaria de Energias Renováveis coordenou os estudos que apontam o potencial de energia solar do Estado de São Paulo para geração fotovoltaica de 12 TWh/ano.
O mapeamento dos níveis e faixas de irradiação mostram a viabilidade técnica e econômica para a geração de energia fotovoltaica entre as faixas de radiação anual de 5,61 e 5,70 kWh/m²/dia, considerando a melhor faixa de aproveitamento, correspondente a 0,3% do território paulista.
O estudo reúne 25 mapas que mostram o potencial de geração solar em cada uma das regiões do Estado de São Paulo.
Acesse o estudo da Energia Solar Paulista – Levantamento do Potencial, no site www.energia.sp.gov.br