Governo de São Paulo fecha acordo para construção de novas usinas termelétricas a gás natural na capital
Petro NotíciasO gás natural se coloca como uma opção economicamente viável e ecologicamente melhor que outras fontes de energia. Por isso esse mercado vem crescendo significativamente em todo o mundo, e no Brasil não é diferente. Na última quinta-feira (31), a Empresa Metropolitana de Águas e Energia assinou um memorando de entendimentos com a AES Tietê e Siemens/Gasen para a construção, implantação e operação de usinas termoelétricas a gás natural em São Paulo (SP).
“O centro de carga do país está em São Paulo e precisamos ter segurança energética na base. Atualmente, só o gás natural é capaz de fornecer essa energia com a quantidade que o Estado necessita. Essas parcerias com empresas de renome dão à Emae ainda mais credibilidade e abrem oportunidades de empregos nesse momento de crise”, afirmou o secretário de Energia e Mineração de São Paulo, João Carlos Meirelles.
O principal objetivo do acordo é desenvolver a melhor formatação técnica, comercial e econômica para o projeto do Parque Térmico Pedreira, com até 1.500 MW de potência, com investimentos de cerca de R$ 6 bilhões. Os primeiros esboços do empreendimento foram no ano passado, com a chamada pública que selecionou empresas interessadas em realizar a implantação e exploração de usinas termoelétricas a gás natural.
“A resposta do mercado foi muito boa e a Comgás está apoiando esse projeto. Esse empreendimento será âncora para viabilizar a ampliação do fornecimento do gás natural para outros usos”, explicou o diretor presidente da Emae, Luiz Carlos Ciocchi.
Com consumo estimado em seis milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, a expectativa é por uma termelétrica de alta eficiência. A localização no bairro de Pedreiras é estratégica, por estar próximas ao Canal Pinheiros e ao Reservatório Billings, para os sistemas de refrigeração, condensação, caldeira e serviços em geral, além de outra termelétrica já em operação no local.