17/04/12 13h02

Gelog decide investir R$ 18 milhões em portos e aeroportos de RJ e SP

Valor Econômico

A Gelog, empresa especializada em logística rodoviária integrada, investirá R$ 18,5 milhões este ano no aumento da frota e na expansão de armazéns em Santos (SP) e interior do Estado, e em um novo galpão no Rio de Janeiro, capital.
 
Criada em 2002 em Santos, o objetivo é ter capilaridade para abastecer os principais destinos das cargas no comércio exterior em que atua: os portos de Santos e do Rio de Janeiro e os aeroportos de Guarulhos e Viracopos (SP).
 
A maior parte do investimento vai para a construção de um pátio de 10 mil metros², no bairro da Alemoa, na retroárea do porto de Santos, onde fica a matriz da empresa. A nova área quase dobrará a atual estrutura da companhia na cidade e é essencial para concretizar o chamado alfandegamento da Receita Federal.

A intenção da empresa é operar como Redex, recinto aduaneiro de exportação onde os processos para embarque da carga no navio podem ser adiantados.
 
Os outros investimentos serão feitos na filial de Pindamonhangaba (SP), que ganhará mais 20 mil metros², na expansão do armazém de Guarulhos, em 2 mil metros², e em outros 800 metros² na área de armazenagem em Campinas. O plano inclui ainda um terminal na retaguarda do porto do Rio, que servirá de base para caminhões e cargas.

Completam o investimento planejado mais 15 veículos Mercedes-Benz 2644 e duas "reach stackers" (guindastes). Hoje, a empresa está presente no Rio de Janeiro com um escritório.

A empresa, que apostou desde o início na integração entre transporte e armazenagem, tem crescido em média 40% ao ano desde 2008, tanto em receita como em movimentação. A projeção é fechar 2012 com receita de R$ 45 milhões. "Havia pouca oferta na Baixada Santista desse tipo de serviço, o que fez com que ganhássemos espaço", afirma o gerente administrativo, Roberlei Gentil Toniete.
 
Em 2011, a Gelog investiu R$ 13,7 milhões na aquisição de 65 caminhões de médio e grande portes, sendo 45 deles do tipo rodotrem (com capacidade para transportar dois contêineres).
 
Os aportes contam com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O nível de endividamento da empresa é de 37%. Do mix de cargas transportadas, 92% são marítimas e 8% aéreas, em volume. Em valores, a relação muda para 84% e 16%, respectivamente.