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Fujitsu abre no Brasil seu 7º centro de certificação

Gazeta Mercantil - 01/06/2007

O Brasil foi escolhido pela Fujitsu para abrigar o seu sétimo centro no mundo - e primeiro fora da Ásia - para certificação, avaliação e adaptação de sistemas de seus clientes e parceiros desenvolvedores de softwares à tecnologia oferecida pela fabricante japonesa. A fornecedora global de servidores e sistemas de armazenamento de dados investiu US$ 2,5 milhões para implantar o laboratório, chamado de PSC (Platform Solution Center), em uma área de 472 metros quadrados distribuídos em dois andares no prédio onde a subsidiária local está instalada em São Paulo. A escolha do País deve-se à força da indústria brasileira de software, segundo o diretor da Fujitsu Brasil, Edson Siqueira. Com empresas locais desenvolvendo sistemas para o País e a América Latina e grandes clientes - especialmente os bancos - criando soluções internamente, a companhia decidiu construir um ambiente para que esses softwares fossem testados e certificados. Com foco em sistemas de missão crítica principalmente de bancos, operadoras de telecom e governo, a Fujitsu espera aumentar a disponibilidade das diversas aplicações que possam rodar em suas plataformas e, com isso, gerar mais oportunidades de negócios. Para o atual ano fiscal, iniciado em abril, a previsão da companhia é ampliar em 10% as vendas de servidores, que garantem 70% dos seus negócios no Brasil. Na área de armazenamento (storage), oferta iniciada em 2006 no País, a fabricante deve aumentar em 30% a receita. Outro objetivo com o centro é reduzir o ciclo de vendas. No PSC, as empresas podem certificar se os aplicativos funcionam de forma integrada e definir os recursos necessários para o projeto, minimizando riscos e diminuindo tempo de implementação da tecnologia. "E principalmente viabilizar a adoção de plataformas Windows (da Microsoft) e Linux (Red Hat e Novell). São parceiros estratégicos", acrescenta. Com 15 engenheiros, o PSC brasileiro conta com oito servidores de grande porte e 30 terabytes instalados, que, em ambos os casos, podem ser ampliados conforme a demanda dos projetos. Além disso, trabalha de forma integrada com os outros seis centros na Ásia - o maior deles está no Japão e possui 320 servidores e 300 profissionais. "Os centros conseguem usar recursos em outros países. E o que é certificado aqui está certificado nos demais", afirma o diretor da fabricante japonesa.