Fosfoetanolamina terá R$ 10 milhões do MCTI para pesquisa

O Ministério da Ciência. Tecnologia c Inovação (MCTI) anunciou que destinará R$ 10 milhões para as atividades ligadas à pesquisa da fosfoetanolamina sintética nos próximo dois anos. RS 2 milhões serão alocados do orçamento ainda este ano e o restante em 2016 c 2017.

"Essa notícia me deixou muito feliz e percebo que a nossa luta em prol da realização dos testes clínicos com a substância não está sendo em vão. Essa iniciativa do governo federal mostra o significado da pesquisa do professor Gilberto da USP de São Carlos. E o melhor, renova a esperança de cura desta terrível enfermidade que é o câncer, para muitas pessoas que esperam ter acesso à substância", disse o deputado estadual Rieardo Madalena que participou da reunião da Comissão de Ciência e Tecnologia e de Assuntos Sociais do Ricardo Madalena ao lado do professor Gilberto Chierice em Brasi/ia Senado, em Brasília, no fim de outubro que debateu a descoberta, o desenvolvimento e o uso da fosfoetanolamina sintética, substância que é apontada por seus desenvolvedores como capaz de auxiliar na cura do câncer.

O MCTI definiu um plano de trabalho para validar tecnicamente a molécula de fosfoetanolamina sintética que poderá vir a ser usada no tratamento do câncer, caso tenha sua efetividade comprovada. Na última segunda¬feira, dia 16, um grupo de cientistas apresentou um cronograma preliminar para a validação dos efeitos da molécula.

A ideia é que estudos sejam conduzidos por laboratórios que têm parcerias firmadas com o MCTI, além do Instituto Butantan e de institutos ligados ao Ministério da Saúde. O grupo envolvido na validação contará ainda com a participação de uma comissão do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).