16/08/10 14h04

Fleury estuda aquisição com caixa de US$ 325,7 mi

DCI – 16/08/10

Após fechar o semestre com R$ 570 milhões (US$ 325,7 milhões) em caixa, ante uma dívida de R$ 56 milhões (US$ 32 milhões) nos próximos 12 meses, o Grupo Fleury, um dos líderes na área de medicina diagnóstica diz estar com 10 empresas sendo avaliadas para aquisições, com portes e de localidades diferentes. Por estar com posição financeira favorável, a meta da empresa é repetir neste segundo semestre um resultado tão favorável quanto o contabilizado no primeiro semestre.

De acordo com Omar Hauache, diretor executivo de Medicina Preventiva e Terapêutica e responsável por Aquisições do Grupo, ainda não é possível definir em que prazo eventualmente serão realizadas as aquisições, mas o filtro de 40 empresas escolhidas determinou no momento 10 em que o Fleury se debruça para analisar o impacto nos negócios, a partir da aquisição da empresa.

Segundo Fábio Marchiori, Diretor Executivo de Finanças e Relações com Investidores do Grupo, nos últimos oito anos o Fleury realizou 25 aquisições, sendo 10 delas fechadas nos últimos três anos. Ele comenta os resultados do começo do ano, e diz que a área de diagnósticos por imagem é um dos focos da empresa, que segue a expansão da área hospitalar. "Para se ter uma ideia, atendemos ao Hospital Sírio-Libanês, onde temos exames de ponta na área de oncologia. Também focamos no turismo médico, que tem crescido no País", comentou.

Já Omar Hauache destaca o crescimento de mais de 15% em receita, no que diz respeito às unidades de atendimento distribuídas no País. "Neste ano foi surpreendente o aumento no número de atendimentos em exames laboratoriais ou de imagem. Mesmo em período de Copa do Mundo crescemos significativamente", afirmou o executivo.

No balanço do grupo, o Fleury reportou lucro de R$ 31,626 milhões (US$ 18,1 milhões) no segundo trimestre, superando em 74,4% o resultado de igual período de 2009 (R$ 18,133 milhões/US$ 9,2 milhôes). No semestre, a empresa lucrou R$ 55,174 milhões (US$ 31,5 milhões), 89,5% acima do desempenho dos seis primeiros meses anteriores. As operações de hospitais privados cresceram 50% em São Paulo, Rio Grande do Sul e Pernambuco, áreas que passaram a representar 10% da receita total do grupo.