20/05/15 12h38

Fim da zona cinzenta

Folha de S. Paulo

O laboratório Aché tem cerca de 20 projetos de medicamentos fitoterápicos mapeados que devem começar a ser desenvolvidos com a sanção do novo marco.

Cada remédio poderá requerer entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões em aportes para a sua criação.

"O marco legal vai nos dar segurança para investir sem medo de encontrarmos algum entrave adiante, e também a previsão de quanto custará o desenvolvimento da droga", diz Paulo Nigro, presidente da companhia.

Hoje, a Aché tem quatro ou cinco fitoterápicos em fase de criação, mas feitos a partir de plantas medicinais de outros países.

O segmento responde por 5% a 7% do faturamento da companhia. A estimativa é que ele represente entre 10% e 20% nos próximos dez anos, segundo o executivo.

"O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo. A lei traz a possibilidade de as indústrias nacionais terem competitividade global."

R$ 2,1 bilhões
foi a receita líquida da empresa no ano passado, 14,7% maior que em 2013

R$ 702 milhões
foi o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado em 2014

3
são as fábricas no país, em Guarulhos (SP), São Paulo e Anápolis (GO)

4.000
é o número de funcionários