27/04/12 17h49

FAPESP firma acordo com a BP Biocombustíveis

Com investimento total de R$ 50 milhões serão realizadas pesquisas relacionadas a bioenergia

Na tarde desta sexta-feira, 27 de abril, a Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – deu mais um passo importante em relação à pesquisa na área de bioenergia. A Fundação firmou um acordo de dez anos com a BP Biocombústiveis para cofinanciamento de pesquisa em projetos de médio e longo prazo em universidades e institutos de pesquisa no Estado de São Paulo.

O acordo assinado pelo presidente da Fapesp, Celso Lafer, e pelo presidente da BP no Brasil, Mario Lindenhayn, prevê investimento de R$ 25 milhões por cada uma das instituições ao longo dos dez anos. Também será instalado um centro de pesquisa destinado ao estudo de bioenergia, que funcionará no Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID), programa da FAPESP.

“O Governo de São Paulo apoia os investimentos em pesquisa e inovação, que são imprescindíveis para o desenvolvimento econômico sustentável, principalmente na área de biocombústivel”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Paulo Alexandre Barbosa. A iniciativa está alinhada com os objetivos do governo paulista de intensificar o apoio à pesquisa empresarial e à inovação e ao mesmo tempo estimular a interação universidade-empresa. "Para que possamos garantir a competitividade da economia de São Paulo, o investimento em pesquisa é imprescindível", completou o secretário.

Já o gerente geral Institucional e Internacional da Investe São Paulo, Wilson Soares, ressaltou a relevância do acordo: “Para o Governo do Estado de São Paulo, é estratégico apoiar uma iniciativa dessa envergadura, envolvendo uma parceria com uma multinacional do porte da BP”.

As pesquisas que serão realizadas pela Fapesp e pela BP abordarão as temáticas: biomassa para bioenergia, com foco em cana-de-açúcar; processo de fabricação de biocombustíveis; biorrefinarias e alcoolquímica; aplicações do etanol para motores automotivos, além de analisar os impactos socioeconômicos ambientais e o uso da terra. É importante ressaltar que o Brasil é o principal usuário mundial de bioetanol como alternativa à gasolina e também o maior produtor mundial de cana de açúcar e líder tecnológico do setor.