28/03/13 09h30

Fábrica de reciclar

Folha de S. Paulo - Mercado Aberto

Um dos setores que avançam na coleta de resíduos é o de fabricantes de agrotóxicos. A indústria começou em 2002 e criou o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que consegue recolher e encaminhar entre 90% e 95% das embalagens vendidas.

O instituto promove a reciclagem de produtos com parceiros em uma unidade em Taubaté (SP). Com capacidade para processar 6.000 toneladas de plástico, a Campo Limpo está sendo ampliada.

"Hoje 25% dos custos do sistema são financiados pela reciclagem que gera de conduíte a novas embalagens. Queremos chegar a 45% em dois ou três anos, mas pode se tornar autossustentável", diz João Rando, presidente do inpEV. Um dos maiores desafios está na tributação.

"O problema é a bitributação a que são submetidos os produtos reciclados no Brasil, que já pagaram imposto na sua forma original", afirma o executivo.