Exportação indireta cresce 11,7% em setembro
Gazeta Mercantil - 30/10/2006
As exportações brasileiras ao mercado iraquiano, por intermédio de importadores de seis países vizinhos - Turquia, Síria, Kuait, Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes -, chegaram a US$ 8,6 milhões em setembro. O montante é 11 vezes maior que os US$ 777 mil em vendas diretas ao Iraque contabilizados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no mesmo período. O levantamento é da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Iraque. A soma dos dois resultados expressa o volume total de exportações ao Iraque - US$ 9,4 milhões em setembro. Essas vendas ao mercado iraquiano, via países vizinhos, cresceu 11,7% entre setembro e agosto (US$ 7,34 milhões), mas devido à exigência legal de certificação de origem, produtos brasileiros não puderam entrar por falta da documentação necessária: o certificado de origem. No Brasil, a concessão desse documento é feita pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Iraque e pela Embaixada do Iraque. A legislação iraquiana exige que as mercadorias importadas tenham certificado de origem, mas o controle era pequeno depois da queda do regime de Saddam Hussein. Com o início da reestruturação o controle das fronteiras está voltando ao normal. Em agosto, as vendas diretas ao Iraque foram de US$ 2,67 milhões e o total de comércio de mercadorias brasileiras ao mercado iraquiano, incluindo o que passa pelos países vizinhos, chegou a US$ 10 milhões.