Exportação é a alternativa para pequenas e médias saírem da crise
Jornal de JundiaíExportar é uma alternativa que está sendo explorada por pequenas e médias empresas para tentar driblar a crise. Na Região de Jundiaí, nos últimos anos, o número de empresas exportadoras dobrou. O empecilho ainda é a falta de informação para iniciar no segmento.
Segundo dados da balança comercial de Jundiaí, apurados pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), o mês de maio deste ano teve aumento no volume exportado em relação ao mesmo mês do ano passado. Se, em 2015, o quinto mês do ano registrou exportações de US$ 41,6 milhões, neste ano o volume foi para US$ 43,1 milhões. Contudo, no acumulado no ano o resultado é 12,8% negativo em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com diretor de Comércio Exterior do Ciesp Jundiaí, Jorge Calouche, os empresários estão mais interessados em ampliar os horizontes. “Existe intenção de vender, mas os pequenos e médios acabam esbarrando em dificuldades para conhecer o mercado, compradores etc. Apesar de haver ferramentas para isso, é preciso que as pessoas dediquem tempo para a exportação, situação que nem sempre o empresário tem disponível”, detalha.
Calouche lembra que há um mês houve palestra no Ciesp Jundiaí em parceria com o Sebrae sobre o assunto e mais de 500 pequenas e médias empresas interessadas em vender a outros países compareceram ao evento. “O departamento está disponível para orientar e a tirar dúvidas dos interessados.A troca de experiências é importante para iniciar as vendas internacionais”, ressalta.
Exportando desde o início deste ano, uma pequena empresa de plásticos de Jundiaí resolveu as barreiras para a venda a outros países com a contratação de uma consultoria. “O caminho foi buscar assessoria com profissionais especializados, em vez de contratar empresas que façam a exportação, que passam a ser possíveis atravessadores no mercado”, comenta o empresário Glauber Tsutomo Maconato.