Estudo aponta que São Paulo é o Estado número 1 em condições de vida
Desenvolvido pela consultoria Macroplan, o estudo “Desafios da Gestão Estadual” revela que o Estado lidera os rankings de saneamento e condições de vida
Investe São PauloO paulista pode se orgulhar de contar com os melhores serviços do País em saneamento básico adequado, coleta de esgoto e de lixo e abastecimento de água. A constatação é do estudo Desafios da Gestão Estadual realizado pela consultoria Macroplan, que organizou e analisou as informações disponíveis sobre a situação atual e a evolução na última década de todas as unidades da Federação em 10 dimensões – além de Condições de Vida, Educação, Juventude, Saúde, entre outras temáticas.
O melhor desempenho de São Paulo, entre os critérios analisados em Condições de Vida, é na coleta de lixo. Em 2013, 99% da população do Estado era atendida por esse serviço – o que faz com que o Estado lidere o ranking nacional. Segundo o estudo, cerca de 11% dos domicílios brasileiros ainda não contam com algum serviço regular de coleta de lixo.
Na sequência, São Paulo se destaca por oferecer o maior acesso a esgotamento sanitário (com rede coletora ou fossa séptica) e abastecimento de água. Em 2013, 96,3% e 96,2% da população podiam utilizar, respectivamente, esses serviços. Com esses índices, o Estado está à frente nos rankings nacionais. No restante do País, os índices de população atendida eram, respectivamente, 75,9% e 84%.
São Paulo é ainda exemplo para o restante do País em saneamento básico. Com 93,9% dos domicílios com acesso a serviços de saneamento básico adequado em 2013, o Estado ocupa o primeiro lugar do ranking. No Brasil, a situação, porém, é preocupante. Apesar dos avanços dos últimos anos, em 2013 ainda restavam 30% dos lares brasileiros com carências na provisão de água, esgoto e coleta de lixo.
Em critérios relacionados à moradia, São Paulo também teve avanços significativos nos últimos anos. De acordo com o estudo, o Estado ocupava a nona posição em 2007, no ranking de déficit habitacional relativo, com 9,4% dos domicílios do Estado em condições precárias de habitação. Já em 2012, caiu para a 14ª posição, com 9,2% dos domicílios nessa realidade.
“Em grande parte de critérios analisados, estamos próximos da universalização. Isso revela os esforços do governo em promover condições de vida adequadas à população e, desta forma, também tornar o Estado ainda mais competitivo na atração de investimentos”, comenta o diretor da Investe São Paulo, Sergio Costa.